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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Oceano Azul: Nintendo Labo

por Stéfano Carnevalli Buscamos sempre um oceano azul para navegar quando o assunto é lançar novos produtos ou serviços. A Apple agiu dessa forma com o Ipod e Ipad, o Cirque du Soleil fez isso e navega tranquilamente até hoje, e a Nintendo fez isso em alguns momentos de seus mais de 100 anos de história. Para iniciar novos mercados é preciso estar próximo dos clientes Analisando esses e outros Cases , os pesquisadores W. Chan Kim e Renée Maiborgne definiram uma  estratégia do Oceano Azul , onde para uma empresa ter um negócio cada vez mais lucrativo e crescer, ela precisa buscar novos mercados e deixar de disputar consumidores com seus concorrentes em mercados já saturados (o mar vermelho). Para ter sucesso na estratégia de Oceano Azul, é importante saber que novos mercados surgem da inovação de valor. Não adianta apenas oferecer uma nova tecnologia ou melhorar a experiência de uso. É necessário ouvir o cliente. E a Nintendo  fez isso. Criou um mercado pouco explorado que é

O foco e a persistência

Por Sandra Elisabeth Hoje vou contar uma história real, que aconteceu comigo logo no início da minha carreira e que me ajudou a entender a importância da persistência com foco.   Comecei a trabalhar com 17 anos em uma escola de informática e idiomas do bairro onde morava. Meu objetivo enquanto funcionário era trazer alunos para a escola. Um dia eu tive a ideia de fazer algumas parcerias com empresas e colégios da região, onde meu público alvo estava. E assim o fiz. Preparei todo o material de comunicação da escola, ensaiei o discurso, liguei nas empresas e colégios para agendar a visita e fui! Nos 6 primeiros meses tive muito mais “nãos” do que “sins”. Fui aprendendo com o feedback das pessoas que me atendiam e que não me atendiam. Tomei “chá de cadeira” muitas vezes. Vivenciei a experiência de quem agendou a conversa dizer que não ia me atender porque eu não havia agendado!!! E assim passou mais 6 meses... Eu acreditava que as parcerias iriam trazer su

O novo paradoxo da busca por investimentos

Por Sandra Elisabeth Ao longo destes cinco anos à frente da diretoria da Sýndreams Aceleradora observei um aumento no número de Startups que buscam aceleração no segundo semestre do ano, entre os meses de setembro e dezembro. Na Sýndreams, este número já chegou a representar aproximadamente 50% de todos os contatos. Além da grande busca por mentorias, neste período o maior pedido é por recursos financeiros. Me pergunto “o que acontece entre setembro e dezembro que as startups sentem tanto a necessidade de dinheiro”?  E porque o discurso é sempre o mesmo: “com ‘X’ de dinheiro a startup terá ‘Y’ de sucesso!”. Será que no primeiro semestre a situação já era esta? E se não era, por quê? O que aconteceu entre janeiro e agosto para que em setembro basta ter dinheiro para ter sucesso? Durante estes 8 meses planejaram a startup? Validaram o MVP (provando que existia mercado para o produto e/ou serviço desenvolvido)? Se sim, o recurso gerado pelo MVP não é suficiente par

A inovação que precisa de gente!

Por Sandra Elisabeth Quando você ouve falar de inovação a primeira coisa que vem a sua cabeça são máquinas e equipamentos que não precisam de pessoas para operar? Carros autônomos? Nanotecnologia? Superalimentos? Provavelmente sim! E devido a este fato, uma pergunta recorrente que chega até mim é: “A inovação não vai tirar o lugar das pessoas no trabalho?”. E a resposta é NÃO! Hoje, mais do que nunca precisamos de pessoas para que a inovação aconteça! As máquinas ainda não criam coisas, as pessoas criam! As pessoas são responsáveis pelo aumento do ativo intangível das empresas, ou seja, são as pessoas que desenvolvem ideias que viram patentes e marcas; as pessoas são o capital humano capaz de gerar propriedade intelectual nos negócios. Infelizmente o Brasil está muito atrasado no que diz respeito à participação dos ativos intangíveis no valor total das empresas. De acordo com um estudo da Consultoria Apsis , de 2009 à 2015, caiu de 60% para 37% a fatia dos ati