Por Sandra Elisabeth
Lendo um
artigo estes dias me deparei com estes dois termos: economia máquina e economia
do conhecimento e gostaria de dividir com vocês o que aprendi sobre o assunto!
Economia
máquina é aquele “velho” jeito de se encarar o capital dentro da empresa: o
dinheiro, as máquinas e equipamentos, o estoque, o prédio e a força de trabalho
da mão de obra.
Já na
economia do conhecimento, soma-se a estes capitais o conhecimento que a mão de
obra possuí e que é capaz de gerar inovação, marca, patentes para a empresa.
Ora, faz
todo sentido. Afinal, as empresas (máquinas, prédios, etc) não geram
conhecimento e muito menos inovação. As pessoas é que geram!
A matéria
dizia ainda que a falta de investimento em capital intelectual (conhecimento da
mão de obra) tem feito o Brasil diminuir o ritmo de crescimento em produtos e
serviços inovadores; e isto é muito ruim, pois quanto menos inovação temos,
menos competitivos ficamos.
Há quem diga
que as empresas no Brasil não conseguem ser competitivas devido ao alto custo
dos impostos, a falta de infra estrutura, o alto custo dos transportes, etc.
Não tenho dúvidas que tudo isso também é verdade. Mas veja, nenhum destes
aspectos está nas nossas mãos. Infelizmente precisamos esperar (e votar melhor)
que os políticos resolvam, criem leis, diminuam impostos...
Porém, o
investimento em capital intelectual é nossa responsabilidade. Isto podemos
fazer! São nossas decisões diárias que nos aproximam de ter uma empresa mais
inovadora. E sabemos que existe recursos, inclusive financeiro a fundo perdido
(PIPE-FAPESP, por exemplo), para realizar tal feito.
Por que não
fazemos?
Será que
ainda enxergamos nossos colaboradores como mais uma engrenagem da fábrica?
Ainda vamos discutir apenas a produtividade hora/ homem? E quando vamos
discutir a quantidade de conhecimento gerada nesta hora?
A pesquisa
que li diz que o Brasil caiu no ranking de empresas com alto
investimento nos ativos intangíveis (capital intelectual) devido a crise
econômica do país. Eu discordo. Acredito que ainda não saímos da crise
econômica (e não crise política) por não investir em inovação.
Cada um tem
a sua justificativa!
A única
coisa que sei é que as empresas que continuam inovando, estão crescendo, mesmo
com o país em crise.
E agora,
qual será a sua justificativa para não inovar?!