Por Sandra Elisabeth
> Geralmente, em evento de empreendedorismo e
negócio a maior parte do público participante é de homens;
> Se existe uma apresentação para investidores e havendo uma sociedade entre homem e mulher, na maioria das vezes, quem apresenta o pitch é o homem;
> Se a mulher tem a oportunidade de receber mentoria e investimento e precisa mudar de cidade seu marido ou namorado dificilmente a acompanham e algumas vezes a desencorajam a seguir este passo (muito parecido com o que acontece quando estão no mercado de trabalho e tem a oportunidade de uma promoção fora da cidade ou do país);
> Alguns cogitam “cotas para mulheres” – a forma mais cruel de discriminação existente (no meu ponto de vista, já que parte do pressuposto que nós mulheres não conseguiríamos por mérito);
Nos dados
apresentados na última Pesquisa GALI, os empreendimentos administrados por mulheres
obtém faturamento mais rápido do que os geridos apenas por homens. O que já era de se
esperar, pois na maioria das vezes estas mulheres são arrimo de família e
precisam ganhar dinheiro.
Empreendedora Sandra Elisabeth em palestra sobre Lean Startup |
Na contramão
desta notícia tão boa, a mesma pesquisa apresentou que as mulheres recebem
menos investimento que os homens em seus empreendimentos.
Ora, se para
os investidores é melhor investir em negócios que já estejam faturando, porque
isto acontece?
A Pesquisa
Gali não responde esta pergunta e eu também não tenho a resposta, mas quero colocar
alguns fatos que vivo no dia a dia para pensarmos:
Curso de Empreendedorismo com maioria masculina na sala |
> Se existe uma apresentação para investidores e havendo uma sociedade entre homem e mulher, na maioria das vezes, quem apresenta o pitch é o homem;
> Se a mulher tem a oportunidade de receber mentoria e investimento e precisa mudar de cidade seu marido ou namorado dificilmente a acompanham e algumas vezes a desencorajam a seguir este passo (muito parecido com o que acontece quando estão no mercado de trabalho e tem a oportunidade de uma promoção fora da cidade ou do país);
> Alguns cogitam “cotas para mulheres” – a forma mais cruel de discriminação existente (no meu ponto de vista, já que parte do pressuposto que nós mulheres não conseguiríamos por mérito);
Sei que os
pontos acima não responde a pergunta feita anteriormente, mas se imagine no lugar
de um investidor(a), e se fosse necessário a empreendedora apresentar seu
projeto fora do país, ela iria? E se ela tivesse que se mudar para receber as
orientações de um grupo de investidores? O que aconteceria? E então, qual
deveria ser a postura do investidor(a) nestes casos?
Qual seria a
sua postura se você fosse o investidor(a)?
Precisamos
efetivamente nos empoderar enquanto mulheres e mudar este cenário! Não por
obrigação dos demais, mas por mérito nosso. Às vezes, teremos que abrir mão de
algumas coisas que acreditamos ser importantes para conquistar objetivos
maiores e se lembrar que somos nós que elencamos as prioridades de nossas vidas
e não podemos “culpar” os demais por isto!
Vamos seguir
em frente e conquistar o mundo!