Por Sandra Elisabeth
Existe uma
preocupação muito grande com relação a qual será a profissão do futuro, o que o
jovem que está estudando hoje fará daqui a 10 ou 15 anos.
Sabemos que é uma
pergunta difícil de responder, porém algo é muito claro: o senso de
empreendedorismo fará diferença entre os que vão se manter em um emprego e os
que estarão fora do mercado.
Foto de João Silas |
Em uma pesquisa
recente da Economist Intelligence
Unit foi levantado as principais competências que devem ser aprendidas hoje
para lidar com o mundo em transformação.
A primeira delas é
liderança; espera-se que mais do que simplesmente saber trabalhar em equipe
profissional do futuro saiba liderar uma equipe e também se auto liderar.
A segunda competência
levantada é a de senso empreendedor, ou seja, ter coragem de correr alguns
riscos, ter atitude, ser auto gerenciável e principalmente saber lidar com os
altos e baixos do mercado, atuando como o empreendedor em seu local de
trabalho.
Além destas duas
habilidades será necessário ainda que o profissional do futuro tenha a
interdisciplinaridade; habilidades digitais; seja criativo; tenha senso
analítico e ainda uma consciência global e cívica.
Tudo isso significa
dizer que independente da carreira escolhida e do conhecimento técnico que se
tenha; as habilidades e atitudes empreendedoras farão diferença para quem
desejar ter os melhores empregos e melhores salários do futuro.
Isso não significa
dizer que as habilidades técnicas deixam de ser necessárias, mas que elas
passam a ser secundárias na rotina do trabalho diário do profissional do futuro.
Lembrando que as
profissões que dependam única e exclusivamente de técnicas, tais como cálculo,
análise de leis, leituras ou preenchimento de documentos; praticamente serão
extintas, restando apenas as que dependam do pensamento humano e da tomada de
decisão, características muito comuns nos empreendedores.