por Stéfano Carnevalli
A Economia Criativa engloba setores como Moda, Software, Artes, Design, Música entre outros que potencializam o capital intelectual como fonte de criatividade para gerar valor econômico.
Os profissionais desse setor reforçam a importância na multidisciplinaridade das equipes para gerar inovação industrial.
A importância desses setores foram citados publicamente em 1983 no Reino Unido em discurso da primeira-ministra Margaret Thatcher: “reconhecemos que o investimento nas áreas de tecnologia e criatividade serão fundamentais para o crescimento econômico do Reino Unido.” Em 1994, na Austrália, o então primeiro-ministro Paul Keating lançou a política pública de estímulo à área cultural: “Creative Nation” onde foram destinados US$ 250 milhões em financiamento adicional às instituições culturais.
Podemos conceituar Economia Criativa como descrito pelo pesquisador e autor John Howkins “Economia criativa são atividade nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico” (2012). São negócios desenvolvidos a partir da criatividade que geram valor econômico.
A UNESCO em seu relatório de 2018 identificou que a Economia Criativa movimenta mais de 2,25 bilhões de dólares por ano. Os destaques são a China, EUA, França e Itália que respondem pela a maior parte do volume de exportações globais dos setores criativos.
Indicação de Leitura - Relatório publicado pela British Council e SEBRAE em 2018
A ECONOMIA CRIATIVA BRASILEIRA
A Economia Criativa engloba setores como Moda, Software, Artes, Design, Música entre outros que potencializam o capital intelectual como fonte de criatividade para gerar valor econômico.
Os profissionais desse setor reforçam a importância na multidisciplinaridade das equipes para gerar inovação industrial.
A importância desses setores foram citados publicamente em 1983 no Reino Unido em discurso da primeira-ministra Margaret Thatcher: “reconhecemos que o investimento nas áreas de tecnologia e criatividade serão fundamentais para o crescimento econômico do Reino Unido.” Em 1994, na Austrália, o então primeiro-ministro Paul Keating lançou a política pública de estímulo à área cultural: “Creative Nation” onde foram destinados US$ 250 milhões em financiamento adicional às instituições culturais.
Podemos conceituar Economia Criativa como descrito pelo pesquisador e autor John Howkins “Economia criativa são atividade nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico” (2012). São negócios desenvolvidos a partir da criatividade que geram valor econômico.
A UNESCO em seu relatório de 2018 identificou que a Economia Criativa movimenta mais de 2,25 bilhões de dólares por ano. Os destaques são a China, EUA, França e Itália que respondem pela a maior parte do volume de exportações globais dos setores criativos.
Inovação na Indústria
Em estratégias de Governo e Politicas Públicas, investir em setores de Economia Criativa provocam um crescimento exponencial em outros setores da economia com energia, agronegócio, biotecnologia e principalmente em inovação para Indústria. Que podem também contribuir com o aumento de exportações.
Temos acompanhado esse movimento de crescimento exponencial nos últimos dez anos principalmente nos setores de Tecnologia de Informação e Cinema. Grandes produções cinematográficas impulsionadas por artistas, cenógrafos, designers e desenvolvedores de software, trouxeram ao público técnicas e tecnologias que estão sendo hoje aplicadas na indústria, como por exemplo os ambientes de treinamento em realidade virtual.
Quando observamos as frentes de pesquisa e implementos da Indústria 4.0, percebemos que os profissionais dos setores criativos estão atuando para seu desenvolvimento acelerado. Essas novas tecnologias operadas por profissionais de setores criativos promovem inovações no ambiente da indústria que vão desde processos, produção, novos materiais e novos produtos.
Tecnologias que envolvem a Indústria 4.0 |
Uma visão importante é que as indústrias que contratam e trazem para suas equipes profissionais dos setores criativos estão ganhando velocidade exponencial em suas inovações e identificando novos mercados. Mudam sua forma de pensar, agregando seus conhecimentos com novas descobertas e aprendizados. Profissionais de setores criativos conseguem identificar mais rapidamente as necessidades e desejos dos potenciais clientes. Esse é o caminho para inovar. Inovação com foco no cliente.
Um caminho para iniciar pode ser criar conselhos criativos ou mesmo investir e se aproximar de startups que tenham essas características. Além de engenheiros, técnicos e administradores, a indústria das próximas décadas serão aquelas que reúnem em sua equipe desenvolvedores de software, designers, comunicadores, artistas e até músicos.
No mundo atual e futuro, o Desenvolvimento Econômico e social está relacionado diretamente com investimento nos setores criativos.
Indicação de Leitura - Relatório publicado pela British Council e SEBRAE em 2018
A ECONOMIA CRIATIVA BRASILEIRA