Por Sandra Elisabeth
Para os que
me conhecem de perto sabem que não sou das que defendem cotas para mulheres e
muito menos daquelas que “queimam o sutiã” em forma de protesto! Sou daquelas que defende os direitos iguais e que as mulheres sejam reconhecidas
por suas capacidades, habilidades e competências!
Acredito que
cada uma de nós pode conquistar o que deseja trabalhando e se esforçando para
tal, como qualquer pessoa!
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Agora, o que
não pode acontecer, de maneira alguma, é alguém tentar nos dizer o que devemos
ou não fazer, quem devemos ser, o que temos que vestir, como falar, como se
comportar, etc. Isto é mais do que ser missógino (para quem não sabe o que é:
missógino significa ter ÓDIO DE MULHERES);
é querer diminuir a importância histórica da mulher e reduzir a pó as pequenas
conquistas que tivemos.
Empoderar
uma mulher não é dar a esta uma chance maior, uma possibilidade extra! É ela
poder ser quem é, como é! E por ser desta forma conquistar seu lugar no Mundo.
Não queremos
caridade, queremos os mesmos direitos e o mesmo respeito! Porque quando os
homens ficam tomando cerveja em um sábado à tarde em um posto de combustível
são apenas amigos conversando e quando a mulher faz o mesmo é taxada de
“biscate” ou de estar “indo atrás de homem”?
E se
estiver, qual o problema? Porque os homens podem “sair para caçar” e as
mulheres não?
Me lembro
que no Brasil o seriado “Sex in the City” causou o maior rebuliço, justamente
por que mostrava quatro mulheres independentes, que gostavam de se relacionar
com outras pessoas, que tinham sonhos, que tinham desejos, tanto quanto
qualquer outro ser humano.
Empoderar
uma mulher não é dizer o que ela pode ou não fazer! É não dizer nada e deixar
que ela escolha o que acredita ser melhor para ela! Eu, particularmente,
prefiro ser mulher independente, daquelas que não perguntam se podem ou não
fazer algo. Tenho amigas que não veem a hora de se casar e poder apenas tomar
conta dos filhos!
E qual o
problema? Cada uma de nós sabe exatamente o que é melhor para si!
Caminhamos
muito até aqui, e hoje podemos nos sentir empoderadas, podemos ser quem
quisermos ser, sem dar explicações para ninguém. Espero que possamos usufruir
de pelo menos mais quatro anos assim, sem sermos taxadas de incompetentes ou
sermos ameaçadas de estupro apenas por acreditar em coisas diferentes das demais pessoas!