Em 2008 um ex presidente uma vez usou o termo "Marolinha" e ficamos com a impressão que toda crise é uma pequena marolinha, no entanto, já estamos no mês de julho e o que aconteceu?
O fator Copa do Mundo afetou todos, desde o Comércio, Indústria e Serviços, ainda temos no Brasil os feriados, que somados com as "paradas" para assistir os jogos do Brasil, deixou todos em uma situação complicada. Com tudo isso temos um cenário projetando uma retração no mercado.
Tenho encontrado clientes e fornecedores reclamando do mercado, mas quem realmente é o mercado?
De uma maneira bem simples podemos imaginar: O mercado como uma engrenagem, onde todos estão "ligados" e conectados, se o consumidor final não tem crédito ou dinheiro para comprar, a loja não vende, quando o estoque do varejo fica alto as compras dos fornecedores são suspensas, o fabricante vendo a carteira de pedidos em baixa, suspende as programações de toda Matéria Prima, com isso o mercado entra em recessão, o que lembra muito a atual situação.
A previsão para o segundo semestre é de um índice de desemprego maior do que os outros anos. Agora que acabou a Copa do Mundo, teremos um novo desafio, o "ano começará" para muitos setores, pois até agora, nada aconteceu.
São muitos os pontos que a indústria vem sofrendo até o momento, o que nos leva a comparar com a partida do jogo contra a Alemanha, no entanto a Copa do Mundo já acabou, consagrando a Alemanha como campeã e não vejo ninguém campeão na indústria, principalmente por conta de toda burocracia que enfrentamos.
Infelizmente a participação da industria no PIB vem caindo, esse ano deve atingir algo próximo de 13%.
Imaginar que já tivemos nos anos 80 a participação de 27%, esse número mostra claramente a entrada de produtos importados, que competem desigualmente, deixando muitas empresas sem reação.
O governo anunciou alguns incentivos para o setor industrial, mas poucos, necessitamos de mais e de mudanças mais profundas como a reforma tributária, redução na burocracia e muitos outros pontos, os quais voltaremos a discutir nesse espaço.
Estamos em meio a um debate intenso sobre a escassez de água, o principal insumo para muitas empresas.
Devemos ter em breve um plano de contingencia para o setor, apenas uma ação corretiva, pois o nível de água, já está baixíssimo.
Em tempos de esperança, temos que batalhar por um mercado melhor, temos visto muitas empresas fazerem sua parte.
Acreditamos que na próxima eleição possamos mudar radicalmente e elegermos candidatos com garra e dedicação nos principais temas que estamos sofrendo, lembremos bem dos candidatos que prometeram demais e não cumpriram nada.
O objetivo desse debate não é ter um viés político, no entanto a política está conosco diariamente, temos que ser mais ativos e estudar melhor cada candidato para não sofrermos nenhum 3 x 0.
Pense nisso e nos vemos no próximo artigo.
Até a próxima.
Nivaldo J Silva, é Consultor na NJS Consultoria, Professor de Pós Graduação na UNISAL e diretor do CIESP SBO. Visitem meu blog, link no site www.njsconsultoria.com.br.
O fator Copa do Mundo afetou todos, desde o Comércio, Indústria e Serviços, ainda temos no Brasil os feriados, que somados com as "paradas" para assistir os jogos do Brasil, deixou todos em uma situação complicada. Com tudo isso temos um cenário projetando uma retração no mercado.
Tenho encontrado clientes e fornecedores reclamando do mercado, mas quem realmente é o mercado?
De uma maneira bem simples podemos imaginar: O mercado como uma engrenagem, onde todos estão "ligados" e conectados, se o consumidor final não tem crédito ou dinheiro para comprar, a loja não vende, quando o estoque do varejo fica alto as compras dos fornecedores são suspensas, o fabricante vendo a carteira de pedidos em baixa, suspende as programações de toda Matéria Prima, com isso o mercado entra em recessão, o que lembra muito a atual situação.
A previsão para o segundo semestre é de um índice de desemprego maior do que os outros anos. Agora que acabou a Copa do Mundo, teremos um novo desafio, o "ano começará" para muitos setores, pois até agora, nada aconteceu.
São muitos os pontos que a indústria vem sofrendo até o momento, o que nos leva a comparar com a partida do jogo contra a Alemanha, no entanto a Copa do Mundo já acabou, consagrando a Alemanha como campeã e não vejo ninguém campeão na indústria, principalmente por conta de toda burocracia que enfrentamos.
Infelizmente a participação da industria no PIB vem caindo, esse ano deve atingir algo próximo de 13%.
Imaginar que já tivemos nos anos 80 a participação de 27%, esse número mostra claramente a entrada de produtos importados, que competem desigualmente, deixando muitas empresas sem reação.
O governo anunciou alguns incentivos para o setor industrial, mas poucos, necessitamos de mais e de mudanças mais profundas como a reforma tributária, redução na burocracia e muitos outros pontos, os quais voltaremos a discutir nesse espaço.
Estamos em meio a um debate intenso sobre a escassez de água, o principal insumo para muitas empresas.
Devemos ter em breve um plano de contingencia para o setor, apenas uma ação corretiva, pois o nível de água, já está baixíssimo.
Em tempos de esperança, temos que batalhar por um mercado melhor, temos visto muitas empresas fazerem sua parte.
Acreditamos que na próxima eleição possamos mudar radicalmente e elegermos candidatos com garra e dedicação nos principais temas que estamos sofrendo, lembremos bem dos candidatos que prometeram demais e não cumpriram nada.
O objetivo desse debate não é ter um viés político, no entanto a política está conosco diariamente, temos que ser mais ativos e estudar melhor cada candidato para não sofrermos nenhum 3 x 0.
Pense nisso e nos vemos no próximo artigo.
Até a próxima.
Nivaldo J Silva, é Consultor na NJS Consultoria, Professor de Pós Graduação na UNISAL e diretor do CIESP SBO. Visitem meu blog, link no site www.njsconsultoria.com.br.